Vidas Restauradas e Transformadas

30 de novembro de 2015

CONVIVENDO COM O SOFRIMENTO




"Fiquem firmes na fé... os seus irmãos na fé estão passando pelos mesmos sofrimentos" (1 Pe 5:9). Entre as manias que surgiram nos últimos anos, a que mais me angustia é uma que afirma que o crente sempre será um vencedor; e que ele está isento do sofrimento, a não ser que ele esteja em pecado. Se não afirmo que isto é uma blasfêmia, faço-o por respeito a algumas pessoas sinceras que conheço que estão envolvidas nesses movimentos. Mas, afirmo sem medo de errar, que este é um dos maiores enganos que se pode ensinar: que o crente não sofre. A princípio, o próprio Senhor Jesus foi identificado "como homem de dores e que sabe o que é padecer...". Mais tarde, Ele mesmo afirmou que Sua alma estava angustiada... até a morte! Na vida dos grandes heróis você vai encontrar mais cicatrizes do que prosperidade! José amargurou prisão injusta; Daniel foi lançado na cova de leões; Epafrodito adoeceu quase à morte; Paulo, o gigante do Senhor, afirmou possuir em sua carne um espinho que o fustigava e, mesmo orando incessantemente, o Senhor disse que não o libertaria! O evangelho barateado dos nossos dias transformou a Igreja num supermercado da fé. Vende-se tudo: prosperidade, cura, emprego, casamento, tudo em nome de um Senhor que, ao chamar os Seus súditos, convoca-os a renunciar e a levar a cruz, afirmando que os valores do reino não estavam do lado de fora e sim do lado de dentro. Pastoreando o tempo que pastoreio, tenho convivido com santos sofredores e malandros prósperos e saudáveis. O sofrimento faz parte da nossa herança humana, herdada pela queda de Adão. O sofrer acompanha e acompanhará a raça caída, até que Aquele que venceu todas as coisas, triunfe com Sua gloriosa vinda. Até lá, "sofrimentos iguais aos nossos" se cumprirão em nossa irmandade espalhada pelo mundo inteiro. Enquanto isso, agüente firme! Em meio às maiores provas, Deus está gerando forças novas em nós. Não é por ódio que o Ourives o leva às temperaturas mais altas... é para torná-lo mais puro!Você é ouro para Deus.

PENSAMENTO
Que o sofrimento nos ajude a estarmos mais perto do Senhor.

ORAÇÃO
Senhor, que eu passe pela prova do sofrimento com a Tua ajuda, sabendo que o meu sofrimento não é tão grande em relação aos demais irmãos espalhados à volta do mundo. Em Cristo. Amém!

LEITURA
2 Pedro 1 – Jeremias 41-42 – Salmos 139


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26 de novembro de 2015

27. TRANSFORMA-ME NUMA MULHER COM FÉ QUE MOVE MONTANHAS


Senhor, eu te peço que aumente minha fé. Ensina-me a andar pela fé e não pelo que vejo (2 Co 5:7). Dá-m forças para manter-me firme em tuas promessas e crer em cada uma de tuas palavras. Não quero ser como o povo que ouviu a palavra, mas nada aproveitou dela, pois não foi acompanhada pela fé (Hb 4:2). Sei que “a fé vem pela pregação e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm 10:17). Faze minha fé crescer cada vez que ouço ou leio tua Palavra. Ajuda-me a crer para que tuas promessas se cumpram em mim. Peço-te que uma vez confirmado o valor de minha fé “muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra” a ti, Senhor (1 Pe 1:7)
Sei que “a fé é a certeza de coisas que se esperam e a convicção de fatos que não se vêem” (Hb 11:1). Sei que fui salva pela graça, mediante a fé, e isto é dom de ti (Ef 2:8). Aumenta minha fé para que eu possa orar com poder. Dá-me fé para crer na cura cada vez que oro pelos enfermos. Não quero ver uma necessidade e então não ter fé suficiente para orar e crer na mudança daquela situação.
Ajuda-me a tomar sempre o “escudo da fé” para “apagar todos os dardos inflamados do maligno” (Ef 6:16). Ajuda-me a pedir “com fé”, em nada duvidando. Pois sei que “o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento”. Sei que aquele que duvida tem um ânimo dobre, é inconstante em seus caminhos e não receberá nada de ti (Tg1:6-8). Sei que “tudo o que não provém de fé é pecado” (Rm 14:23). Confesso qualquer dúvida que tenho como pecado diante de ti e peço-te que me perdoes. Não quero impedir tua obra em mim e por meu intermédio por causa da dúvida. Aumenta minha fé diariamente para que eu possa mover montanhas em teu nome.

Bibliografia:
“O Poder da Mulher que Ora” – Stormie Omartian

23 de novembro de 2015

ARREPENDA-SE DIANTE DE DEUS

 

Leia 1 Crônicas 21.1-19 e reflita.
Davi disse a Deus: “Não fui eu que ordenei contar o povo? Fui eu que pequei e fiz o mal. Estes não passam de ovelhas. O que eles fizeram? Ó Senhor meu Deus, que o teu castigo caia sobre mim e sobre a minha família, mas não sobre o teu povo!”. (1 Crônicas 21.17)
Humilhar e derrotar pessoas a quem Deus chamou parece ser uma especialidade do inimigo de nossa alma.
Satanás tentou Davi e este engoliu a isca (1 Cr 21.1-2). Contar o número de guerreiros alimentava a sensação de poder do rei. Satanás conhecia o ponto fraco de Davi: o orgulho.
Quando Joabe voltou com a contagem, o rei compreendeu que pecara e reconheceu-o. O Senhor usou essa oportunidade para ensinar a Davi uma lição sobre a responsabilidade: quando pecamos, as consequências são reais e geralmente ferem outros.
Quando um rei peca, todo o povo sofre. Deus concedeu a Davi escolher entre as consequências que afetariam tanto o rei quanto o povo. Davi escolheu submeter-se ao castigo de Deus, em vez de sofrer nas “mãos dos homens” (1 Cr 21.13). Os efeitos de sua escolha, porém, aniquilaram Davi. Setenta mil homens morreram com uma praga. O rei obteve uma perspectiva mais profunda da gravidade do pecado e da santidade de Deus. Ele suplicou ao Senhor que o castigasse e poupasse o resto do povo. Deus suspendeu a praga, e Davi ofereceu sacrifícios. O último vislumbre de Davi nesse episódio mostra um rei purificado e respeitoso diante de Deus.
Precisamos confessar a Deus nossos pecados, em especial o do orgulho. Embora possa haver consequências duras pelo pecado que cometemos, quando nos colocamos na presença de Deus com coração humilde, podemos ser perdoadas, e o bem pode surgir.
ORAÇÃO
Senhor, vejo na tua Palavra as consequências do orgulho. Não quero experimentar isso em minha vida nem ver minha família sofrer por causa do meu pecado. Ajuda-me a sempre ter um coração humilde.

Devocional: Bom Dia! Leituras diárias com Stormie Omartian
www.mundocristao.com.br

19 de novembro de 2015

26. CAPACITA-ME PARA FALAR SOMENTE PALAVRAS QUE VIVIFICAM


Senhor, eu peço que me ajude a ser uma pessoa que diz palavras que constroem e não destroem. Ajuda-me a ter palavras vivificadoras para as situações e pessoas ao meu redor e não palavras de morte. Enche meu coração novamente a cada dia com teu Santo Espírito, para que teu amor e bondade transbordem de meu coração para minha boca. Ajuda-me a falar apenas coisas que são verdadeiras, respeitáveis, justas, puras, amáveis, virtuosas e louváveis. “As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu!” (Sl 19:14). Guarda minha boca de dizer qualquer mal ou qualquer coisa que não seja verdadeira. Espírito Santo da Verdade, eu te peço que me guie em toda a verdade. Ajuda-me a falar “de acordo com os oráculos de Deus” e com a capacidade que vem de ti para que tu possas ser glorificado (1 Pe 4:11) Que cada palavra minha reflita tua pureza e amor.
Tua Palavra diz que “o coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor” (Pv 16:1). Prepararei meu coração ao passar tempo com tua Palavra todos os dias e ao obedecer a tuas leis. Prepararei meu coração adorando-te e dando-te graças em todas as coisas. Enche meu coração de amor, paz e alegria para que elas fluam de minha boca. Mostra-me quando murmuro ou falo de modo negativo. Ajuda-me a não falar rápido demais e em excesso. Ajuda-me a não usar palavras que causem falhas de comunicação. Mostra-me quando falar e quando ficar calada. E, quando eu falar, dá-me palavras que trarão vida e edificação.
Ajuda-me a ser uma mulher que fala com sabedoria, bondade e clareza e nunca de modo leviano, áspero ou insensível. Dá-me palavras que falam da esperança que há dentro de mim, a fim de que eu possa explicar minha fé de modo persuasivo e tocante. Que minhas palavras conduzam os outros a um caminho mais pleno de ti.

Bibliografia:
“O Poder da Mulher que Ora” – Stormie Omartian


16 de novembro de 2015

NÃO SE CANSE DE ESPERAR NO SENHOR


Leia Isaías 40.27-31 e reflita.
Aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam. (Isaías 40.31)
Quantas vezes nos vemos esperando que as coisas mudem, que algo aconteça, que a vida volte ao normal; Esperando obter mais tempo ou mais dinheiro, que os relacionamentos melhorem, que a porta certa se abra, que a pessoa certa apareça, que alguém note você etc.
Não gostamos de esperar. Queremos tudo na hora! Mas Deus diz que esperar pode ser bom, pois é assim que aprendemos a ser pacientes. A paciência nos torna completos. Ela é um dos atributos de Deus. Quando somos pacientes, agimos como ele. Quando somos testados, caminhamos no deserto, abrimos mão dos nossos sonhos ou ficamos na linha de fogo, boa parte do que estamos aprendendo é ser pacientes. O melhor é encarar esses momentos como tempo de esperar em Deus.
Esperar no Senhor dá-nos o senso de que algo está acontecendo – só que não podemos ver. Esperamos numa alegre antecipação pelo que deus fará a seguir. Assim, atravessar um período de espera não significa que não há nada acontecendo; quando você está esperando no Senhor, ele sempre está operando em sua vida.

ORAÇÃO
Senhor, ponho minha esperança em ti e peço que me enchas e renoves, livrando-me de toda dúvida e ansiedade. Que minha impaciência ou falta de confiança não obstruam o caminho do que queres realizar em mim. Reconheço que mesmo quando parece que minha vida está estagnada, estou caminhando para frente, pelo caminho que tu preparaste, pois me apego a ti. Ajuda-me a crescer no entendimento dos teus caminhos e a não sucumbir na impaciência ou no desânimo, caso o meu cronograma não coincida com o teu. Fortalece minha fé para eu depender do teu tempo perfeito para minha vida. Ajuda-me a descansar em ti e a estar contente com o degrau em que estou e com a luz que me deste.


Devocional: Bom Dia! Leituras diárias com Stormie Omartian
www.mundocristao.com.br

12 de novembro de 2015

25. USA-ME PARA TOCAR A VIDA DE OUTROS


Senhor, eu peço que me ajude a servir-te da maneira como tu desejas que eu o faça. Revela-me qualquer área de minha vida em que eu deveria contribuir para alguém neste momento. Abre meus olhos para ver a necessidade. Concede-me um coração generoso para dar aos pobres. Ajuda-me a ser uma boa despenseira das bênçãos que tu me deste ao compartilhar com outro aquilo que tenho. Mostra-me a quem tu desejas que eu estenda a mão neste momento. Enche-me de teu amor por todas as pessoas e ajuda-me a transmiti-lo de uma forma que possa ser claramente percebida. Usa-me para tocar a vida de outros com a esperança que há em mim.
Ajuda-me a dar a ti da maneira como devo. Não quero roubar de ti nada que lhe é devido. Senhor, eu sei onde está meu tesouro, lá também está meu coração (Mt 6:21). Que meu maior tesouro esteja sempre no servir a ti.
Senhor, eu peço que me mostre o que desejas que eu faça no dia de hoje, a fim de ser uma bênção para outros ao meu redor. Peço-te especificamente que mostres como posso servir minha família, meus amigos, minha igreja e as pessoas que tu colocaste em minha vida. Não quero ficar tão envolvida com minha própria vida a ponto de não ver as oportunidades de ministrar tua vida para outros. Mostra-me o que desejas que eu faça e capacita-me para fazê-lo. Faze de mim uma das tuas fiéis intercessoras e ensina-me a orar em poder. Ajuda-me a fazer uma grande diferença no mundo por estares trabalhando por meu intermédio, para tocar a vida de outros, para tua glória.

Bibliografia:

“O Poder da Mulher que Ora” – Stormie Omartian

9 de novembro de 2015

Como sobreviver ao deserto





Deserto nunca foi um assunto muito agradável, mas tendo em vista a importância desta experiência na vida cristã, resolvi falar sobre ele.
Quando falamos de deserto, numa linguagem bíblica, estamos nos referindo aquele período em que o céu se torna de bronze, tudo parece retroceder em nossa vida, Deus parece não ouvir nossas orações, nos sentimos fracos e, por mais que clamemos, parece que Deus silencia… Bem-vindo ao deserto!
Certamente, você já se lembrou de ter sentido tudo isso uma ou mais vezes em sua vida. Mas não se espante, esta é uma experiência comum a todos os cristão genuínos. Nem mesmo o Filho de Deus foi poupado do deserto. Agora, a grande pergunta que fazemos enquanto estamos no deserto é: por quê?
Bem, Deus é sábio, extremamente sábio, e existe uma razão para tudo o que Deus permite em nossa vida. Mesmo que você não entenda, você pode confiar no modo como Deus conduz sua vida. Se porventura isso não for suficiente para pacificar sua alma angustiada, lembre-se que Deus também é bom, e por isso nunca permitirá nada que não redunde em algum bem para um filho seu.
Pensando assim, o que nos resta é ter uma atitude ou atitudes corretas enquanto passamos por esta experiência. E quais seriam elas?
Para responder a esta pergunta, precisamos nos recordar da experiência de Israel, o povo eleito de Deus, no deserto. A narrativa da peregrinação de Israel em direção à terra prometida, passando pelo deserto, nos fornece preciosas lições do que fazer, e não fazer, quando estivermos neste período.
Em primeiro lugar, entenda que o deserto é um teste. Isto mesmo. Deus nos coloca no deserto para nos provar: “E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não” (Deuteronômio 8:2). Assim, é necessário que você entenda que o deserto é um período em que Deus está testando sua obediência, sua fé, seu grau de dependência dEle.
Essa consciência é necessária para que você tome as decisões certas neste período. Se Deus está apenas te testando, isto implica nas seguintes conclusões: este teste é passageiro, ou seja, o deserto vai ter um fim; Deus esta te preparando para algo maior; algo muito bom vai resultar da aprovação neste teste.
Em segundo lugar, não murmure. A Bíblia é cheia de advertências aos murmuradores de plantão. Basta olhar novamente para os israelitas e verá que a murmuração daquele povo só resultou em sofrimento e morte.
Você acha difícil não reclamar quando as coisas não vão bem? E se eu te disser que a murmuração apenas piora as coisas, torna o sofrimento ainda mais amargo? Além disso, quando murmuramos, estamos dizendo em alto e bom som: “Deus não cuida o suficiente de mim, não tem controle absoluto sobre minha vida, e não vale a pena depender de Seu cuidado”. Eu sei que você nunca diria isso com suas palavras, mas a murmuração é exatamente isso. Por isso, não murmure.
Em terceiro lugar, priorize seu relacionamento com Deus. Novamente fazendo menção ao povo de Israel, grande parte do sofrimento deles era devido à falta que sentiam das coisas do Egito. Eles não queriam um relacionamento com um Deus Todo-Poderoso. Eles queriam apenas ser alimentados.
Jesus também repreendeu muitos da multidão pela motivação que tinham ao segui-lo: “Jesus respondeu-lhes e disse: Na verdade, na verdade, vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes” (João 6:26). Será que é diferente nos dias de hoje? O que nos motiva a seguir Jesus?
Voltando ao povo israelita, veja o que Deus diz sobre eles: “E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem” (Deuteronômio 8:3). O povo estava tão preocupado com o alimento carnal, que conhecer o Deus que os havia tirado do Egito estava em segundo plano. Isto é bem demonstrado quando Deus se revela a eles do monte Sinai e eles gritam a Moisés: “… Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos” (Êxodo 20:19). Ou seja, eles queriam apenas o ganho, sem um relacionamento.
Uma das mais preciosas lições do deserto é crescer no relacionamento com Deus. Isto acontece quando você se mantém fiel ao Senhor em meio a provação. A fé posta à prova cresce. Os que vencem o deserto saem dele com experiência e testemunho para contar.
Por fim, dependa de Deus neste período. Deus pode não dar o que você deseja, mas, certamente, te dará o que você precisa. O povo passou fome no deserto, mas Deus os sustentou com maná. Eles não tinham onde nem como comprar roupas novas, mas Deus preservou suas roupas e calçados enquanto durou sua peregrinação. Não tinham um lugar fixo de habitação, mas de maneira sobrenatural Deus os guardou do calor do sol com uma nuvem espessa; do frio congelante da noite, com uma nuvem de fogo; e os protegeu de todos os inimigos do caminho. Por fim, 40 anos depois, uma nação de escravos acabou tornando-se uma nação de guerreiros prontos para conquistar a terra prometida.
É isso que Deus promete aos que sobrevivem ao deserto. Crescimento, mudança, bençãos e experiência preciosas. Se você for paciente, cedo descobrirá que o caminho de Deus, ainda que traçado de maneira incompreensível pelo deserto, ainda é o melhor, e você não iria tão longe se não andasse por ele.
Nunca se esqueça, a graça de Deus nunca te levará a um lugar onde não possa te sustentar.
Deus abençoe ricamente!

 Cleiton Rocha [Eu Escolhi Esperar]

5 de novembro de 2015

24. LIBERTA-ME DO MEDO NOCIVO


Senhor, tu és minha luz e salvação. Tu és a fortaleza de minha vida. De quem terei medo? Mesmo que um exército inteiro faça um cerco e me combata, meu coração não se atemorizará (Sl 27:1-3). Serei forte e corajosa, pois sei que estás comigo aonde quer que eu vá (Js 1:9). Liberta-me do medo nocivo, pois sei que o medo nunca vem de ti.
Guarda meu coração e mente do espírito de medo. Hoje estou com medo de _______ (mencione o que lhe causa medo). Tira esse medo e, no lugar dele, coloca teu perfeito amor. Se há em minha mente quaisquer pensamentos alimentados pelo medo revelam-os a mim. Se minha mente não está voltada para ti, mas para minhas condições, ajuda-me a mudar isso, a fim de que minha mente se desligue das circunstâncias e volte-se para ti. Mostra-me onde estou permitindo que o medo crie raízes e ajuda-me a impedir que isso aconteça. Remove de dentro de mim meu medo de rejeição e todo medo das pessoas e, no lugar deles, coloca o temor do Senhor.
Tua Palavra diz que tu colocarás o temor no coração de teu povo e não deixarás de fazer o bem a ele (Jr 32:40). Peço que tu faças isso por mim. Sei que tu não me deste um espírito de medo, portanto eu rejeito esse medo e, em vez disso, aproprio-me do poder, do amor e da clareza da mente que tu tens para mim. “Como é grande a tua bondade, que reservaste aos que te temem!” (Sl 31:19). Porque recebi um reino inabalável, posso ter a graça pela qual te sirvo de modo agradável, com reverência e santo temor todos os dias de minha vida (Hb 12:28).
Obrigada porque “o temor do Senhor conduz à vida; aquele que o tem ficará perfeito, e mal algum o visitará” (Pv 19:23). Ajuda-me a crescer no temor e na reverência a ti para que eu possa agradar-te e escapar dos planos do mal para minha vida. Obrigada porque nada de bom jamais faltará àqueles que te temem.


Bibliografia:“O Poder da Mulher que Ora” – Stormie Omartian

3 de novembro de 2015

Eu nunca vou perdoar!





Esta frase está muitas vezes presente em conflitos familiares e conjugais e expressa os sentimentos de dor de uma pessoa que sofreu um dano ou foi ferida por condutas de uma pessoa próxima de quem esperava acolhimento e amor.
Quando somos feridos, temos de fato uma decisão bastante difícil pela frente: perdoar ou manter a mágoa? Algumas pessoas dizem, com sinceridade, que perdoam, mas não conseguem esquecer o evento que causou a dor, tampouco conseguem relacionar-se novamente com quem lhes causou o dano e o sofrimento — mesmo quando tal pessoa é o próprio cônjuge.
Aqui está um erro comum na interpretação do significado do perdão — “perdoar significa esquecer”. Nossa memória é o mais poderoso HD que existe e nenhuma de nossas experiências nela gravadas é apagada, salvo por alguma doença ou traumatismo. Muitas coisas podem ficar escondidas em cantos remotos da memória e serem de difícil acesso, especialmente quando acumulamos experiências, mas jamais são apagadas e com algum esforço podem ser acessadas.
Então, se perdoar não significa esquecer, o que realmente é perdoar? Talvez a minha resposta não seja muito “teológica”, mas perdoar é livrar-se da compulsão neurótica da repetição. Explico melhor: enquanto não perdoamos o dano que sofremos, a nossa tendência é ficar repetindo para nós mesmos o que o outro nos fez, que não merecíamos isso (especialmente nos casos de traição conjugal), que aquilo que sofremos dói demais, que somos infelizes pelo dano que sofremos etc. Essa repetição contínua — para nós mesmos ou para os que nos rodeiam — é uma espécie de neurose. Livrarmo-nos disso é sempre um sinal de saúde emocional.
Sendo assim, o perdão é o caminho que Deus nos oferece para nos livrarmos da compulsão neurótica da rememoração do dano e da dor sofridos. Perdoar é poder escolher de novo. É reconhecer que os outros não são responsáveis por nossa infelicidade. Entretanto, esse não é um caminho simples. Existem alguns aspectos que precisam ser observados no processo de perdão.
Em primeiro lugar, precisamos entender que o perdão é algo que fazemos em benefício próprio. Por quê? Quando eu posso, de forma honesta e sincera, dizer: “Fui ferido, fui magoado, não merecia isso, mas aconteceu e agora quero parar de repetir isso e decido perdoar o outro”, então passo para uma nova dimensão — a da liberdade que posso experimentar.
Todavia, somos relutantes em perdoar porque, em segundo lugar, perdoar é arriscar-se a ser ferido novamente. E se o outro fizer de novo? Vou passar por idiota? Como vai ficar minha autoestima? É preciso correr esse risco se queremos gozar de saúde emocional. Creio que seja por esse motivo que Jesus nos incentiva a perdoar 70 x 7 — por “nossa” saúde emocional.
Por fim, o perdão nos leva à participação na comunicação trinitária, pois abre a possibilidade de criar o “novo”. O perdão conduz a pessoa a um novo âmbito relacional, reafirmando a coparticipação na vida — somos membros uns dos outros e isso nos constitui em um novo modelo de família. O perdão é a reintegração do filho que estava longe na busca de perversões oferecidas em outra região, mas que volta a si (estava fora de si — louco) e regressa para a casa do pai.
Neste sentido, o exercício do perdão produz uma reestruturação familiar inclusiva — um “emparentamento”, fazendo do outro um parente, irmão em Cristo. Este é o ministério da reconciliação a que somos chamados (2Co 5).
Carlos “Catito” e Dagmar – Ultimato

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